sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Deutschland... Warum nicht?

A Alemanha é o melhor país da Europa. Ok, posso estar exagerando um pouquinho, mas o facto (como diriam os „tugas“) é que Deutschland (ou Germany, escolha o idioma preferido) é um país super organizado, que cuida de seus cidadãos e com uma história maravilhosa – mesmo que não seja motivo de orgulho, não podemos negar a importância histórica que esse país representa no século XX.
Sim, fui cativada por Deutschland. Amei, como já mencionei em post anterior, a cidade que me acolheu a partir de agosto. Mas não foi só por isso que fui cativada (não sou comprada tão facilmente assim... hahahahahahaha)
Sabem o que significa saber exatamente o horário que o teu tram (meio de transporte público utilizado em Deutschland) vai passar? E o respeito às leis de trânsito (válidas para pedestres, motoristas de carro e ciclistas)? E a pontualidade de tudo (parte ruim para mim)? A famosa pontualidade britânica, na verdade, é alemã! Hahahahahahaha
E as cervejas??? Quase fico sem fígado para voltar pro Brasil! Hauhauhuahuhauhauha
Além de maravilhosas – porque a pior cerveja alemã é melhor que muita ceva considerada muito boa no Brasil – as bebidas alcoolicas são muito baratas!!! Não só cervejas, mas shots de tequila, vinhos (franceses, italianos...), vodkas!!! Caro mesmo é comprar refrigerante e cachaça! Não, eu não tô brincando!!! E se a compra for no supermercado, a água tem um Pfand ("casco"/vasilhame) absurdamente caro também (paga-se €0.15 pela água e €0.25 pelo Pfand).
Perguntem para aqueles que não bebem álcool, se normalmente não gastavam mais do que os bebuns assumidos! Sério, quem vai pagar €2.50 por 200ml de Coca-Cola numa festa quando se pode comprar 500ml de Franziskaner por €1.90?!?!?! Ou, num caso mais extremo, duas cevas por €1.80 (tá, era uma festa específica e essa promoção tinha horário delimitado, mas mesmo assim, né?!)?

Mas eu não fui pra Alemanha só pra beber e ir a festas! Claro que não!!! Também viajei pelo país – e pela Europa... Hahahahahahahahahaha!

Da Alemanha mesmo, não conheci muito... Demais cidades (tipo Düsseldorf, Köln, Hamburg e Frankfurt) conheço da próxima ida a Europa (quando todas as divas estarão numa tour pelo Velho Mundo! Hahahahahahaha)...

Fui apenas a Leipzig (com a galera do Deutschkurs que eu fiz quando cheguei – o TUDIAS), Berlin (óbvio) e München (ponto de passagem igualmente obirgatória em minha humilde opinião)!

Leipzig é muito lindinha! Não é „cidade grande“. Mas tem monumentos e museus muito interessantes para se visitar. Um dos melhores museus da Europa no qual fui (lembrando que eu ODEIO museus), foi o da DDR. Aos sábados a entrada é franca (informação importante para quem quer conhecer mais sobre a história sem gastar muito)! E a visita foi guiada por uma moça muito simpática e super empolgada com a história da DDR (ou muito bem paga para fingir isso!).

Berlin, de tão especial, mereceu post próprio!
Mas só para registrar, ver o muro (ou a parte dele que ainda está na cidade) é emocionante! Não, não comprei pedacinhos do muro! Mas tirei fotos na West Berlin e na Ost Berlin! Inclusive, fiquei entre ambas!!! Outro ponto cuja passagem é obrigatória (e a entrada também é gratuita) é o Reichstag!
"Dem Deutschen Volke" (motivo de discussão gramatical alemã numa fria e cinza manhã de sábado por meus queridos sobrinhos) é um lugar fantástico!
Enquanto ouvimos a explicação ao caminhar pelo lugar, podemos, olhando pela janela, visualizar os pontos mencionados da cidade.
E o Brandenburger Tor?!?! Mil vezes melhor que o Arco do Triunfo (desculpem os franceses). Seja de dia ou à noite, o monumento é lindo. Vale fotos em ambos os momentos! Hahahahahahaha

Por fim, fui convencida por uma grande amiga e companheira de festas de estudante e super parceira nas viagens (e na paixão pelos The Beatles) a ir a München. Num fim de semana que teve chuva e sol, conhecemos a cidade e um Schlosszinho super famoso que inspirou os castelos da Disney – o Neuschwanstein.

A ideia do Neuschwanstein foi de um carinha meio louco, que morreu cedo, o Ludwig II.

Ele resolveu que queria construir um castelo no meio do nada; quer dizer, no meio das montanhas! Huhauhauhauhauhauhauhaha... Mas o lugar é lindo. Ao lado de uma cidadezinha graciosa – Füssen – na qual presenciamos um casamento grego, com direito a quebra de pratos e tudo, antes de pegarmos o trem de volta a München.

Além dos monumentos, e acho que mais importante do que eles, valeu a ida a München devido aos conhecimentos gastronômicos que adquirimos. Em uma noite, degustamos da típica comida alemã, com um típico atendimento alemão, na Augustiner.

Servidas pelas mulheres trajadas com o Drindl, comemos e bebemos muito bem! Talvez por ser tão boa, a Augustiner (cerveja) é desde 1328 produzida e apreciada pelos alemães – e turistas!

MAS, a melhor degustação ainda estava por vir! Hofbräuhaus.

Um nome. Um sabor. Uma sensação inigualável!!! A melhor, sem sombra de dúvida! Claro que eu tô falando de bebida alcoolica, embora também tenhamos comido os famosos "Brezel" e as linguiças típicas da região.

Até tinha bandinha tocando ao vivo! Hahahahahahaha... 1.5l apreciado como se fosse o primeiro gole! Passagem mais do que obrigatória a todos que forem a München! Inclusive aqueles/aquelas que não bebem! Hahahahahahaha.

Não posso falar dos países que não conheci. A maioria das viagens fiz para cidades específicas – tipo, Madrid, Paris, Praga. Mas mesmo analisando de forma meio superficial, Deutschland é um país organizado, sempre que necessário – ao menos, nos pontos mais turísticos – pode-se falar inglês ou tentar enrolar no espanhol, pois várias pessoas compreendem o idioma latino (várias mesmo... grande parte dos jovens alemães conseguem falar um „alemanhol“); no inverno o país fica branco – o que eu acho lindo, particularmente – e no verão tem um sol que nasce pouco depois das 4h30min (nem precisam perguntar: sim, era a hora que, às vezes, eu chegava em casa) e que se põe depois das 20h30min.

Aconselho a todos e todas que passem pela Alemanha, caso uma viagem a Europa esteja nos planos futuros! Visitem as cidades históricas, vão a muitas festas alemães – porque é muito divertido vê-los se „soltarem“ e bebam muita cerveja alemã, claro!!!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Ich liebe Dresden...

Ah... a minha Dresden! Como eu aprendi a AMAR essa cidade que me acolheu durante alguns meses. Adorei mesmo.

Viajei muito, claro! Não é todo dia que o governo europeu te dá uma bolsa pra não fazer muita coisa, além de circular por aí!

Mas o sentimento de „ainda bem que tô voltando pra minha casa“ sempre me acometia quando eu via a Hauptbanhof e mais ainda quando eu via o meu Hochschule lindo, despontando no horizonte – iluminado seja pelo sol, seja pela lua!

Dresden além de ser uma cidade histórica, é uma das mais lindas da Alemanha, em minha humilde opinião.

E achei várias semelhanças com a minha Porto Alegre: sentar a beira do Elba, lagartear no Grosser Garten, visitar a Frauenkirche... e ainda tem os concertos na Staatskapelle!

E pra quem imaginava que numa cidade com pouco mais de 500 mil habitantes, no primeiro mês eu já estaria entediada, contando os segundos pra voltar a beber na Cidade Baixa... não contava que aqui houvesse a Neustadt, com o sempre convidativo e aberto Hebedas (pra citar apenas um dos diversos bares de diversos estilos que há no bairro em questão e que é o mais parecido com o Van Gogh pq nunca fecha antes das 6h) e que toda segunda-feira haveria uma das melhores festas da cidade: a Flower Power - cujo login é 0800 e a ceva é super barata!

Noite de estudante, claro! E as músicas??? Um andar só com clássicos: de The Beatles, Rolling Stones, Chuck Berry, Janis Joplis, a novos sucessos que agitam a galera europeia.


Embora até o final do semestre eu ainda não consiga encontrar o lugar das minhas aulas e chegue SEMPRE atrasada, foram bons momentos vividos na TU também.



Meu intercâmbio na Alemanha foi uma mescla de festas, viagens e algumas aulas!


Divas pelo mundo

Gabriela achou um local em Floripa que não podemos deixar de visitar quando formos à capital catarinense! Diva's!

Mas não é só em Santa Catarina que encontramos identificações de "nossos lugares".
Ao chegar em Praga, na República Tcheca, uma das primeiras lojas com a qual nos deparamos a caminho de nosso hostel foi a seguinte:









Inclusive na Cidade Luz nos dedicam um espaço!
Tudo bem que é na Boulevard du Clichy, uma rua que devia ser bem mais agitada à noite e não às 11h - horário em que lá estive.



A Boulevard du Clichy é a rua do Moulin Rouge!


Acho que não preciso me prolongar em explicações sobre o tipo de local que leva nosso nome, certo?!



Mas mesmo assim, é um lugar muito "Diva": com luzes brilhantes e que piscam alucinadamente sempre!