sábado, 22 de maio de 2010

A Amizade está nas pequenas demonstrações


Esse post deveria ter sido publicado há meses... Mas antes tarde do que nunca, certo?! Hahahahahahaha


Há melhor maneira de passar a virada do ano com pessoas de quem a gente gosta em um lugar "bué de giro"? Se há, me digam porque eu não conheço! Para marcar o fim de um ano ímpar e o início de 2010, escolhemos a cidade de Lisboa – capital de Portugal, nosso colonizador!
Nossa ceia foi num típico restaurante português, bebendo vinho e sangria! Acompanhou-nos um belo vinho verde no trajeto do restaurante até às margens do Grande – e poluído – Tejo!!!
[Amigos queridos que agradeço à Ana Reis a possibilidade de ter conhecido em Dresden estavam comigo no momento dos fogos que marcavam o início de um ano novo!]
Bebemos, brindamos, saudamos o ano novo e nos despedimos em grande estilo de 2009!
A essa altura já estávamos meio "alegrinhos demais" e até carta de desejos de "ano novo" jogamos no mar – sim, cena de filme!!! Hahahahahahahahaha
E a noite ia se encaminhando para seu fim? Claro que não!!
Ainda tínhamos muita bebida a consumir! Após terminarmos com uma garrafa de vodka, encontramos um bar irlandês no qual fomos obrigados a entrar! Hauhauhahhahauhauhauha... Guinness e vodka preta ajudaram a não nos deixar com muita sede!
Risadas, dança e um pouquinho de álcool fez surgir entre nós, de repente, presença deveras inesperada!
Lord Voldemort acompanhou-nos até a residência de uma gentil garota portuguesa (prima da Tetê) que nos hospedava na capital lusitana. Bem, a garota não estava no apartamento... Na verdade, nem a conhecemos. Mas ela deve ser muito gentil, com certeza!
Conversamos muito com inúmeros desconhecidos ao longo do caminho. A maioria espantado com a presença de Lord Voldemort conosco... Até tentavam conversar com ele, mas ele estava para pouca conversa naquela noite! A coisa estava mais para "me carreguem para casa, faz favor" Huahuhuhauhauhauhauhauhuahuahau

Brincadeiras à parte, foi uma noite maravilhosa! Não poderia deixar de registrar o apreço que sinto por cada um de vocês que me fez passar uma virada de ano exemplar, espetacular, mesmo estando a muitos km de casa. A saber, Kikas (minha irmã portuguesa, cuja família me adotou na aldeia Cruz de Vila Nova), Portugal (um economista bué da fixe, que acha que os monumentos estão ali só para que ele os fotografe), Nicolas (o que seria da gente sem as neuras com o cinto durante toda a viagem?) e Tetê (uma portuguesa que eu gostei desde o início, mesmo que ela duvidasse disso).


Todas essas linhas foram para simbolizar o que a maioria das pessoas já sabe: amigos(as) a gente encontra em qualquer lugar do mundo, em diferentes ocasiões. Não importa se conhecemos há 10 anos ou há 10 minutos.
Pessoas que se importam e que se preocupam e compartilham conosco parte de sua breve existência, são essenciais à manutenção de nossa sanidade mental. Mas também são primordiais nos momentos de diversão.

Agradeço a tod@s que eu posso chamar de verdadeir@s amig@s pelos momentos divididos comigo!

domingo, 9 de maio de 2010

El sueño de Valentín...

Seguindo o tema "filmes geniais argentinos" compartilho aqui o meu preferido:

"Valentín", dirigido por Alejandro Agresti e protagonizado pelo menino mais fofo do mundo, Rodrigo Noya. Para mim, ele é insuperável na expressão dos sentimentos singelos. E os diálogos, como não poderia ser diferente tratando-se de uma produção argentina, são formidáveis.

Descobri agora que o filme todo está disponível no Youtube. Então, como não encontrei o trailer oficial em espanhol, deixo aqui a primeira parte. ;)

sábado, 8 de maio de 2010

O que nunca podemos trocar

Um dos melhores filmes que eu já assisti.
Uma história envolvente.
Um amor que, mesmo passadas mais de duas décadas, não arrefece.
Podemos mudar quase tudo em nossas vidas.
Mas "não podemos trocar de paixão"!

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Aos amigos

Os amigos entrariam por uma casa
em chamas para nos salvarem
Mentem por nós à nossa própria mãe
Sabem de nós mais do que somos
capazes de lhes dizer
Jurariam que à hora do crime
estávamos a tomar chá com eles
Mesmo que a polícia nos encontrasse
com as mãos cheias de sangue:
- São rosas, senhores!
Andei com ela toda a tarde a cortar
rosas, senhores.
Sangue de espinhos, senhores!
Eles exigem-nos coisas de nada
As nossas lágrimas
O nosso lenço de assoar
A pele dos nossos inimigos
As batatas fritas do nosso bife
A nossa melhor roupa por uma noite
Exigem-nos tudo o que nos dão
É preciso regá-los regularmente
É nos ombros deles que cai toda
a água dos nossos olhos
Eles espevitam-nos o sentido de humor
quando menos nos apetece
E depois ficam conosco quando as
luzes se apagam e toda a gente se foi
embora...
Só aos amigos é dado o espectáculo
da nossa miséria.
[Inês Pedrosa]